SER SOL, SER FAROL, SER LUZ

segunda-feira, 6 de julho de 2020

MARIA EDUARDA - CRÔNICA - 7ª SEMANA

O retorno das tarefas é muito gratificante. Saber que o aluno executou as atividades com sucesso, faz com que acreditamos na força que existe entre a parceria das famílias com a escola. Nas condições em que nos encontramos, em virtude na necessidade de isolamento social, sabermos que os alunos ainda demonstram força de vontade e determinação, nos dá ânimo e coragem para continuarmos com a nossa função pedagógica. Que não percamos o foco e continuemos a organizar a tarefas com todo o carinho e responsabilidade que cada um deles merece. O nosso muito obrigado à avó/mãe Izilda, que não mede esforço para que Eduarda  realize o mais perfeito possível às atividades propostas. Parabéns, nobre aluna, por ter executado esta tarefa com tanta dedicação e carinho! Que sejamos luzes!


A MINHA JANELA

     Quando abro a janela do meu quarto não vejo a casa do meu vizinho, pois tem um muro muito alto por motivo de suas arrogâncias. Por isso me sinto triste, mas Deus sabe o que faz. Mesmo assim minha família não sente raiva dele e, isso me deixa muito feliz.
    Quando olho na janela do outro lado (sul), vejo a casa de dona Dorvelina, que hoje não mora mais aqui. Ela me faz lembrar as preocupações de minha mãe por ela. Porque ela era idosa, morava sozinha e não tinha muito diálogo com os demais vizinhos, nem com minha mãe.  
   Da janela da frente da minha casa, do lado oeste, vejo a rua e a casa de minhas vizinhas que conheço desde pequeninha e são muito atenciosas.  Quando eu era criança eu me sentia muito alegre com elas. Hoje por causa da distância eu sinto saudade porque eu não posso dá um abraço.
    Da janela do fundo da minha casa, lado leste, avisto o quintal onde tem a horta de minha mãe, as galinhas, as plantas como pé de acerola e graviola, de onde colhemos as frutas e os caqueiros de algumas folhagens e flores que minha mãe cuida. Também avisto as pastagens de Dona Noêmia e as vegetações muito antigas como uma pequena floresta. Quando eu a avisto, me sinto leve como se eu tivesse no paraíso.
   Em meu quintal também vejo as bananeiras que meu avô cuida. No fundo, do lado esquerdo do quintal, do outro lado do muro tenho minha vizinha Marquiele que é uma ótima vizinha. Do outro lado, o direito, tem a garagem de meu avô guardar nosso carro, que serve de nós passearmos e se sairmos na rua. Do fundo, se eu sair na rua, ainda eu avisto ao longe a Igreja Católica que é um cartão postal de nosso Vinhático. Mas, por enquanto eu não posso sair na rua.


Momento da elaboração da crônica...

Fruto da graviola colhido no pé...

Janela dos fundos...


  
Horta da avó




Galinheiro

Pé de graviola

Caqueiros com flores e folhagens

Pé de acerola

As bananeiras do avô

Visão da mata de Dona Noêmia.


Visão do fundo do lado esquerdo 

Visão da janela da frente...
Casa de Dorvelina

Visão da janela do muro do quarto dela...
Fotos: Izilda Gotardi Pessoa
Os presentes nos dado pela Natureza
Vêm em cores e perfumes embalados
Diante dos olhares, a mais pura beleza
Em belas e suaves pétalas revelados.
Prof.ª MSc Maria Nazaré Ribon Silva
Foto orquídea: Meire Garcia Guerra Bezerra

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