"Surge ao longe a estrela prometida/ Que a luz sobre nós quer espalhar/ Quando ela ocultar-se no horizonte/ Há de o sol nossos feitos lumiar" Ao longe surgiu a nossa bela terra, cheia de encantos e belezas naturais, herdeiras de muitas histórias e povoada por pessoas de diferentes etnias. Terra cheia de encantos e magia que inspira os poetas e os sonhadores. Terra das muitas belezas naturais e construídas pelo homem. Terra nossa. Nosso berço e nossa morada. Que os seus filhos nunca percam os sonhos e a esperança! Disciplina: Área de Humanas. Objetivo: Conhecer a História do Estado do Espírito Santo. Professores: Geraldo, Jeande, Fabrícia e Jérssica. Que saibamos valorizar a nossa história! Que não percamos o foco! Bons estudos, nobres alunos!
UMA VIAGEM PELO ESPÍRITO SANTO
Os Aspectos: histórico, Social, Econômico, Mitos, Religião
Vasco Coutinho desembarcou na capitania em dia 23
de maio de 1535, na atual Prainha, em Vila Velha, onde fundou o primeiro
povoamento. Como era oitava de Pentecostes, o donatário batizou a terra de
Espírito Santo, em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade.
Para colonizar a terra, Vasco Coutinho dividiu a
capitania em sesmarias – terras abandonadas e que, a partir da inclusão deste
sistema, deveriam ser cultivadas, fomentando a agricultura e a produtividade.
Esses “lotes” foram distribuídos entre os 60 colonizadores que vieram com ele.
Em Vila Velha, os portugueses sofriam constantes
ataques dos índios Tupis que habitavam a região. Em 1549, Vasco Coutinho
procurou um lugar mais seguro e escolheu a ilha montanhosa onde fundou um novo
núcleo com o nome de Vila Nova do Espírito Santo, atual Vitória. A partir de
então, a primeira vila passou a ser chamada de Vila Velha.
Em seus 25 anos como donatário, Vasco Coutinho
realizou obras importantes. Além da construção das duas vilas, ergueu as duas
primeiras igrejas locais: a do Rosário, fundada em 1551 (a mais antiga do
Brasil em atividade) e a de São João, ambas em Vila Velha.
Em 1558, a vinda do frei Pedro Palácios resultaria
na fundação do principal monumento religioso do Estado: o Convento da Penha, em
Vila Velha, uma homenagem a Nossa Senhora da Penha, padroeira do Espírito
Santo.
Os Aspectos Sociais
Um dos traços
mais marcantes do Espírito Santo, como sabemos, é a sua formação múltipla,
multifacetada, em função das inúmeras etnias que se encontram na base de sua
história e de sua configuração como Estado.
Nesse momento,
assumir a diversidade, portanto, é assumir a sua própria condição de
existência, a sua história e as suas heranças, a sua maneira de ser, de pensar
e de agir e, obviamente, as suas contradições que são, no fundo, a mola
propulsora que impulsiona o indivíduo e as comunidades a transformarem e a
recriarem os seus valores e o seu universo simbólico, a partir de linguagens e
manifestações culturais das mais diversas origens e matizes.
A miscigenação,
aliás, foi vista muitas vezes ora como a degradação da raça, ora como o maior
exemplo da democracia racial; e os povos nativos ora foram considerados
selvagens em seu estado natural, ora seres especiais dotados de uma enorme
quantidade de futuro, por parte dos chamados países civilizados. Esse processo
histórico foi o fundamento da criação da nossa identidade nacional.
Hoje a “geleia
geral” é o nosso traço distintivo, o nosso orgulho, o nosso valor cultural
maior.
Num mundo
globalizado, no qual prevalece o poder econômico em todas as suas ramificações,
é imprescindível e necessário criar mecanismos de defesa da diversidade humana
e cultural, fonte da beleza e criatividade, e do prazer de se viver em
sociedade.
Aspectos Econômicos
A economia do Espírito Santo é baseada principalmente nas atividades portuárias, de exportação e importação (maior do país) e está indo muito bem na indústria de celulose e de rochas ornamentais (mármore e granito) (maior do mundo), na celulose(fibra) (maior do país), extraída dos pinheiros de eucalipto, na exploração de petróleo (2° maior) e gás natural (maior do país), além da diversificada agricultura, principalmente do plantio do café (segundo maior).
Seus extensos recursos
naturais e seu grande potencial foram explorados somente após a década de 1950,
pois o estado foi abandonado para servir de barreira natural, por causa da
densa floresta e pelas altas montanhas do estado para conter possíveis invasões
estrangeiras que almejassem chegar ao ouro das Minas Gerais. O estado somente
voltou a ser efetivamente povoado com a introdução do café, mas só começou a
crescer com a industrialização que começou na década de 1940.
A economia do estado se vê
em uma fase de grande crescimento que se deve, principalmente, à ampliação da
agricultura e do turismo, e da descoberta de imensas jazidas de petróleo e gás
natural, e também que só nos últimos anos o estado passou a explorar seu grande
potencial econômico, com a implantação da indústrias de rochas ornamentais,
sendo que o estado é o maior produtor de mármore e granito do mundo, e também
pela implantação da empresa Aracruz Celulose.
No litoral sul a descoberta
de petróleo deve impulsionar a economia do estado, que até 2008 terá a segunda
maior produção de petróleo do Brasil, os municípios litorâneos como Presidente Kennedy, Itapemirim e Marataízes terão crescimento
econômico e social com índices muito altos e se tornarão os municípios com
maior PIB per capita do estado.
O Mito e a Religião
O mito proporciona um conhecimento que explica
o mundo a partir da ação de entidades - ou seja, forças, energias, criaturas,
personagens - que estão além do mundo natural, que o transcendem, que são
sobrenaturais. Assim como o mito, a religião, ou melhor, as religiões também
apresentam uma explicação sobrenatural para o mundo. Desde os primórdios da sua existência, os seres humanos sempre
procuraram maneiras de explicar os fenômenos que se manifestam no mundo. Assim,
desenvolveram diferentes maneiras de explicar o mundo a sua volta, criando
diferentes formas de conhecimentos tais como os mitos, as religiões e a
filosofia. Vejamos as especificidades deles:
Os mitos constituem como uma das primeiras
formas de conhecimento desenvolvidas pelos homens para explicar os fenômenos
naturais e humanos em geral. Baseiam-se, necessariamente, na capacidade dos
indivíduos de acreditar em elementos que fantasiam a realidade, ou seja, a
alegoria é o elemento a partir do qual o mundo é interpretado pelos mitos. Entre
os gregos, por exemplo, fundou-se uma mitologia muito consistente em torno das obras
Ilíada e Odisseia, do poeta Homero. Entre os indígenas brasileiros existe uma
mitologia muito rica que explica a origem do povo, do mundo, os fenômenos
naturais, etc.·
A Filosofia como uma forma de conhecimento
paralela aos mitos e às religiões. Suas explicações baseiam-se, essencialmente,
na utilização do raciocínio como fonte de interpretação dos fenômenos do
universo. Diferentemente dos mitos e das religiões, o conhecimento filosófico
não é definitivo, pois sua validade é determinada pela não contradição das suas
explicações. Assim, o conhecimento filosófico é um saber sempre em construção.
As religiões constituem-se
como uma segunda forma de conhecimento, cujo fundamento explicativo dos
fenômenos baseia-se no exercício da fé. Esta, por sua vez, pode ser definida
como um “acreditar profundo” em coisas que não dependem de comprovações que se
submetam a dados empíricos (baseados nos cinco sentidos) ou racionais.
Assim,
ao acreditar que o profeta Maomé subiu ao céu em um cavalo alado, ou que Deus
criou o mundo, não se pretende que as pessoas procurem provas que se submetam
às comprovações que submetemos as demais coisas, como por exemplo, aquelas
baseadas na ciência.
Em
relação aos mitos, as religiões caracterizam por uma maior complexidade das
suas crenças, contando, na maioria das vezes, com sacerdotes, templos e livros
sagrados.
ATIVIDADE PRÁTICA
Ø Produção de diário de bordo ilustrativo com colagem de imagens e produção de desenhos sobre Os aspectos: histórico, social, econômico mito e religião.
Ø Registrar as principais
fatores mais importantes, através de desenhos ou recortes de figuras de
revistas e jornais.
Ø Utilizar folha A4
Ø Em seguida Faça um vídeo de apresentação
desses aspectos do Espírito Santo falando sobre as imagens e desenhos que
criou.
Ø Tempo mínimo do vídeo: 2 minutos.
Ø Formato: MP4
OBS: Essa (atividade prática) são para os alunos que têm acesso a internet e ao Google sala de aula. E quem não tem internet entregar a produção dos desenhos na escola.
ATIVIDADES
1. Vasco Coutinho desembarcou na capitania em dia 23 de maio de 1535, na atual Prainha, em Vila Velha, onde fundou o primeiro povoamento. Pensando nisso crie um desenho ilustrativo sobre a chegada de Vasco Coutinho no Espírito Santo.
2. A religião cristã católica apresentou desde o início da colonização portuguesa do Espírito Santo, tradições de influência constante em nossa sociedade.
Descreva nomes de alguns tipos de religiões que
você conhece inclusive a sua e da sua família.
3. De acordo com o texto e com o que você estudou até aqui, recorte e cole imagens de pessoas com a mistura dos costumes indígenas, europeus e africanos que contribuíram para a formação da rica cultura do Espírito Santo.
4. Sobre as atividades econômicas desenvolvidas no estado do Espírito Santo crie um desenho de algum tipo de plantação em seguida escreva o que você colocou no seu desenho como por exemplo; café, cana- de-açúcar etc...
A- ( )
B- ( )
C- ( )
6. Pinte a imagem que representa diversidade cultural e de seus desdobramentos políticos e sociais, que pressupõem o respeito pelo outro e pelo diferente e a inserção de economias emergentes no cenário mundial.
B) Ovelha
7. Encontre no diagrama as palavras retiradas do texto! As palavras deste caça palavras estão escondidas na horizontal, vertical e diagonal, sem palavras ao contrário.
A |
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8. Procure em jornais/revistas, sobre um mito que você tenha curiosidade de conhecer, se quiser pode fazer uma ilustração também!
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